Engole aos goles a dor
Disfarçada de luar
Estrelas a rigor
Em festa a tristeza me tira pra dançar
Bolero de lágrimas órfãs de amor
A saudade encorpada servida no inverno pálido
Aninhado em meu peito
Como paixão inflamada
Seu cheiro insensato impregnado em tudo
Adulando tua lembrança ré de meus temores
Inocente dos danos presentes por tua ausência
Digerida num copo de água ardente
Opróbrio de minha demência dolosa …
Adicionado por Verônica Noblat em 24 maio 2016 às 1:30 — Sem comentários
Deixa-me morrer nesse apogeu de sentimentos
Me deleitar em tuas promessas sem pressa de cumpri-las
Com rimas e rosas brincando em prosas
Na nudez teu corpo
Deixa-me sonhar desconexos desejos
Onde o poeta se cala e fala na ponta dos dedos
Simbiose de fantasias expostas
Descerradas de tuas entranhas
Deixa-me ser poeta em você
Versejar teus apelos liquefeitos
Como estrelas decaídas
Desperdiçados de tua boca
Deixa-me renascer em…
ContinuarAdicionado por Verônica Noblat em 23 maio 2016 às 21:00 — Sem comentários
Necessidade
Choveu na seda que me encobre
Feito pele em pelo e o apelo do teu toque
Escorre entre o vale dos meus seios
Explode meus anseios no céu da tua boca
Choveu sem pressa
Leve, levando a tormenta
Molhando meu rosto com gosto de mar
Na força de homem a adentrar
Choveu a desaguar fragmentos de outro amor…
Adicionado por Verônica Noblat em 19 maio 2016 às 19:30 — Sem comentários
Soou o sino
Abriu a capela
Rezou dentro dela
Pedindo perdão
Consumou o pecado
Amor profanado
A santa no ato
Atendeu-lhe a oração
Adicionado por Verônica Noblat em 18 maio 2016 às 12:30 — Sem comentários
Farta
Prenda minha boca no teu bico
Aguça minha língua nesse cume entumecido
Feitos gêmeos que se sabem lindos a provocar-me a gula
No sabor dessa fartura que me toma a sacia-los
Ocupo as mãos culpada por não cabe-los todos
Que entre lábios revezo todo teu desejo
Deleitando-me a teu deleite
E quando a chama se acalmar…
Adicionado por Verônica Noblat em 5 maio 2016 às 11:30 — Sem comentários
Sou pincel a escrevê-la nessa tela fértil
Em cores que descrevem meramente em letras
Na sinuosa linha que sustentam os versos
No toque esmerado em formas perfeitas
Rosa como a turmalina a corar-te a face
A roubar-te o sabor na textura em flor
Na estação que exala o aroma das paixões
Quente como o vinho que me serve em copo de…
Adicionado por Verônica Noblat em 5 maio 2016 às 2:30 — Sem comentários
Chuva que escala a estrada escurecida
Como o mar a levar as preces em pensamentos
Mergulhados no refúgio dos sentimentos errantes
Desembocando a paz a margem do sol que se rasga em luz
A esquentar a mais fria espera
Pelas vias dos paralelepípedos se dividem as águas
Nos paradigmas dos passos que mancharam
Sobre sua história morta e reconstruída
A desfazer as lembranças esvanecidas abaixo dos sonhos
Sem deixar de ser pedra
Rompida…
Adicionado por Verônica Noblat em 4 maio 2016 às 22:30 — Sem comentários
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