Seguia por caminhos velhos conhecidos, de dias antigos – como se fossem de uma outra vida...
Por anos significavam a distância de casa. Agora eram apenas a distância de um dizer adeus...
Como diz a canção ‘a vida é trem bala’ e quando menos se espera chega a última estação.
De que vale tudo então ?! Pelos encontros...
Não só de sorrisos ou apertos de mão; mas contatos de alma, de coração.
Pessoas com quem repartimos etapas de vida e de quem guardamos momentos de alegria, ou dificuldade; de festejo, ou de ajuda.
É disso que a vida é feita. Das oportunidades de conhecer pessoas incríveis, cheias de luz, que nos transformam, nos alentam, nos fazem crescer. Pessoas que aprendemos a amar, a respeitar e, no mundo cibernético de hoje, pessoas que nem sempre estão perto de nós - parafraseando o título daquele filme ‘nunca te vi, sempre te admirei’ ...
Às vezes a parceria surje e se exercita por anos, amadurecendo aos poucos, às vezes surge de repente e se instala como se sempre houvesse estado ali, plena.
Perder um amigo assim é perder um pedaço. É perder as palavras. Porque alguém assim fala a linguagem do coração.
Sim. O mundo fica um pouco mais cinza, um pouco mais triste.
Mas é preciso honrar aquele que se foi. Seguir em frente. Continuar o trabalho.
Acreditar que foi apenas um ‘até logo’ , pois amigo é para sempre...
In memorian - Edgard e Renato Baptista
Waulena d'Oliveira
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Ah como é triste...
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