Tempos de Live e conexões em plataformas.
Andávamos às pressas pelas ruas, escritórios, shoppings, academias e espaços públicos. Num repente, sem nenhum aviso prévio, pararam a corrida. Ordem expressa. O medo, nosso maior
alerta de sobrevivência, nos fez obedecer. Nos recolhemos. Desaceleramos!
Desesperamos porque havíamos aprendido a correr atrás. De que mesmo?
A mente e o corpo precisaram sintonizar. Novos tempos, novos hábitos. Como isso tudo em tão poucos dias?
Aí, como bons humanos que somos, reinventamos algumas formas de relacionamento e conexão. Novamente aceleramos, graças à uma desgraça, usando ferramentas já disponíveis à civilização. É tempo de lives, reuniões virtuais etc.
Proliferam e se aceleram como é característico de nosso tempo.
Já se tem falado muito sobre isso, mas acrescento um olhar, que considerei muito interessante ouvindo um pensador. Equiparava ele este momento, com a disposição da tecnologia da rede, ao surgimento da moeda na civilização (saindo do escambo). E, neste caso de quão importante se faz o humano nisso tudo.
O dinheiro, assim como o “enter” como costumo chamar, podem ser usados para o bem ou para o mal. Eis aí, o fundamental.
Parece óbvio entretanto que a utilização do mecanismo da rede é mais democrático do que o acesso ao dinheiro. Estaremos então diante de uma civilização com a maioria ética o suficiente para disseminar o bem e as conexões de crescimento humanitário e de bem comum?
O quanto cada um de nós está disposto a fazer sua parte?
O quanto cada um de nós está disposto a abrir mão de suas pequenas opiniões pessoais para entrar em causas maiores?
Afirmam os especialistas que as plataformas e suas conexões farão acontecer as mudanças irremediavelmente a partir de agora.
Qual nosso “ENTER” ? Fica a reflexão!
by MLK
29/05/2020
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